Características dos gatos
O gato é um mamífero que pode viver de 15 a 39 anos. Com eles, sua casa vai ficar livre de ratos, baratas e outros animais, que os gatos se encarregam de eliminá-los, tendo, além disso, uma vida livre, mas sempre voltando para o seu lar. Não precisam tomar banho, pois os gatos possuem a língua áspera, como os demais felinos, que serve para fazer sua limpeza completa.
Muito importante também é ressaltar que aquele "ronquinho" que o gato dá não é asma, como algumas pessoas imaginam. Aquele "ronquinho" (às vezes bem alto) nada mais é do que a forma de o gato se expressar, assim como o cachorro balança o rabo mostrando que está satisfeito com a presença do dono.
O caçador
Os gatos são caçadores naturais; contudo, mesmo que você tente humaniza-lo, nunca conseguirá anular esse comportamento. Os gatos caseiros caçarão mesmo bem alimentados. Desde pequenos, os gatinhos já brincam como caçadores. Brinque sempre que possível com o seu gatinho. Se o seu gato chegar em casa com um rato ou um passarinho na boca, e o colocar a seus pés, significa que está contribuindo com os alimentos da casa. O melhor que você tem a fazer é aceitar. Se você o repreender, ele pensará que não foi satisfatório e deverá caçar novamente, tentando agradar-lhe.
Personalidade
Cada gato tem o seu jeito próprio de ser. Tem aquele que é sempre assustado, aquele paradão, o carinhoso e outros. Há gatos que emitem sons como se estivessem falando, geralmente pedindo comida. Quando o dono não lhe dá importância, viaja freqüentemente, deixando-o sozinho, acaba perdendo a amizade do gato. Só se consegue a amizade do gato, quando seu dono lhe tratar com carinho novamente.
Raças de Gatos
Gato Bengal
O Bengal surgiu do cruzamento de uma espécie de felino selvagem com um gato doméstico. A estimativa é de que haja 30 mil Bengals no mundo. No Brasil já há alguns no Rio de Janeiro. O Bengal é amistoso com as pessoas e se mostra disposto a brincadeiras, mesmo com quem não conhece. Ensinando-o aprende pequenos truques, como deitar, abrir torneira para beber água e saltar obstáculos, e a ser mais educado. A fêmea chega a pesar entre 5,4 a 5,8 kg e o macho entre 6,3 a 6,7 kg.
Gato Egyptian Mau
O "leopardo de sala" do mundo dos gatos domésticos, se distingue por ser a única raça doméstica a ter o corpo naturalmente pintado. Acredita-se que seja uma das raças domésticas mais antigas (1400 a.C.). No Brasil, ainda que raríssima, a raça existe. Quem o trouxe foi a criadora Liane Diehl, em 1995. O Mau tem um grau médio de atividades, é comum que abane insistentemente sua cauda para demonstrar sua alegria. Com pessoas desconhecidas é reservado, mas muito afetuoso com os familiares. Porte médio, a fêmea pesa entre 3,1 a 3,6 kg e o macho entre 3,6 a 4,5 kg.
Gato Himalaia
É um dos gatos mais populares do mundo. Reúne as características das duas raças mais admiradas: a aparência incorporada e peluda do gato Persa com a sofisticada marcação de pelagem que caracteriza o Siamês.
Os filhotes de Himalaia quando nascem são completamente brancos, sem a marcação na pelagem, que começam a aparecer nos primeiros dias. A intensidade da cor aumenta com o passar do tempo. A parte escura atinge ao redor dos 18 meses. As características físicas que o filhote terá ao se tornar adulto podem ser percebidas desde pequenos, já que as proporções, o formato do focinho, a robustez, o formato e a cor dos olhos costumam manter quando ele cresce.
Gato Korat
De origem tailandesa, é considerado um símbolo de boa sorte no seu país natal. Ainda que a raça seja muito antiga, com manuscritos que indicam sua existência desde 1300, ela só se tornou conhecida a partir de 1959, quando um casal de exemplares chegou ao EUA, em Portland, no Oregon. Eram Nara e Darra, dois Korats que a apreciadora de gatos Jean Johnson ganhou de um amigo tailandês.
Gato Ocicat
No Brasil, não há notícias da raça. O comportamento da raça, em geral, é comparado ao estilo normalmente associado aos cães: obediente e participativo. São facilmente treináveis, muitos buscam e trazem objetos, andam de coleira e respondem a chamados verbais do dono. Via de regra são sociáveis com gente desconhecida e se adaptam facilmente ao ambiente, mas são menos predispostos a ficar muito tempo sozinhos. Porte médio para grande. A fêmea pesa entre 3 e 4,5 kg e o macho pode chegar a 6,7 kg.
Gato Turkish Angorá
Não há notícias da existência da raça Angorá (hoje chamada de Turkish Angorá) no Brasil. O termo Angorá praticamente virou sinônimo de gato peludo.
Por muito tempo se acreditou que os primeiros gatos de pêlo longo a chegar na Europa e se espalhar no Ocidente teriam vindo da cidade de Angorá, atual Ancara, na Turquia. O Turkish Angorá pode ser de diversas cores e o seu corpo é de robustez média.
Cuidados com seu gato
Quando você comprar um gato, faça um exame preliminar, que indicará se o gato tem algum problema de saúde.
Limpe os olhos com algodão umedecido em água boricada ou água morna (não quente). Use um algodão diferente para cada olho. Não use cotonete para não correr o risco de ferir o animal com a haste.
Observe as orelhas do gato em busca de cera excessiva ou uma infecção, o que poderia indicar a presença de carrapatos. Utilize um cotonete (umedecido em óleo de bebê) por orelha, para retirar o excesso de cera e sujeira da cartilagem exterior. Cuidado e não insira o cotonete no canal auditivo!
Veja se as gengivas estão inflamadas (gengivas saudáveis são de coloração rosa pálida), veja se há tártaro (uma placa marrom na base do dente), dente quebrado, mau-hálito ou qualquer outro problema. A maioria destes problemas requer cuidado veterinário. Os dentes devem estar brancos, sendo que gatos adultos podem ter dentes ligeiramente amarelados pelo tártaro.
Sua barriguinha deve estar cheia mas não muito estufada (caso esteja assim, pode ser sinal de vermes). Observe se há algum sobressalto (pode ser hérnia umbilical), cheque as patas por alguma deformidade.
Veja se o gato não está mancando ou com algum outro problema.
Sua pelagem deverá ser suave e sem bolas de pêlos embaraçados. Veja se a pele tem caspa ou áreas com falta de pêlos (isso é sinal de micose). Veja também a presença de pulgas (elas deixam pequenos pontos pretos) e outros parasitas.
Procure sinais de diarréia ou vermes. O ânus, e a vulva (se for fêmea) devem estar limpos.
Apare-as usando um cortador de unhas (trim) ou alicate próprio para unhas de animais. Corte sempre apenas a pontinha da unha, e tenha certeza de que não está atingindo a parte rosada que é extremamente sensível.
Dê sempre uma boa alimentação, para seu gato ter sempre muita saúde. Rações secas e úmidas de qualidade poderão ser encontradas nos Pet Shops. Se o gato é filhote use a própria para a idade dele.
A água deverá sempre estar disponível, limpa e fresca.
Obs.: Seu gato não tem 7 vidas...! Fale com o veterinário antes de dar qualquer medicamento.
Companhia
Os gatos gostam de viver em bandos, quando tiver seu gato, tenha no mínimo dois, para que um possa fazer companhia ao outro. Se já tiver um gato em casa, trate de arranjar outro... ele vai lhe agradecer muito, e você vai ganhar muito com isso também. Cuide bem de seu gatinho e ele lhe dará muito carinho em dobro.
Crônica de Carlos Drummond de Andrade
"Um gato vive um pouco nas poltronas, no cimento ao sol, no telhado sob a lua. Vive também sobre a mesa do escritório, e o salto preciso que ele dá para atingi-la é mais do que impulso para a cultura. É o movimento civilizado de um organismo plenamente ajustado às leis físicas, e que não carece de suplemento de informação. Livros e papéis, beneficiam-se com a sua presteza austera. Mais do que a coruja, o gato é símbolo e guardião da vida intelectual".
sábado, 6 de fevereiro de 2010
como denunciar maus tratos
COMO DENUNCIAR MAUS TRATOS
Caso você veja ou saiba de maus tratos (ex.: envenenamento , animal mantido em lugar anti-higiênico, mutilação , utilização de animal em shows que possam lhe causar pânico ou estresse, agressão física a um animal indefeso, abandono , falha em procurar um veterinário para um animal doente etc.), não pense duas vezes. Vá à delegacia mais próxima para lavrar boletim de ocorrência ou, se preferir, compareça ao fórum para orientar-se com o Promotor de Justiça (Promotoria de Justiça do Meio Ambiente em SP:011-3119.9524) A Denúncia de maus tratos é legitimada pelo Art. 32, da Lei Federal n.º 9.605 de 1998 (Lei de Crimes Ambientais). Preste atenção a esta dica: leve com você uma cópia do número da lei (no caso a 9605/98) e do art. 32, porque em geral a autoridade policial nem tem conhecimento dessa lei. Assim que esse Policial ou Escrivão ouvir seu relato sobre o crime, a ele cumpre instaurar inquérito policial.
Se, se negar a fazê-lo, sob qualquer pretexto, lembre-o que ele pode ser responsabilizado por crime de prevaricação, previsto no art. 319 do Código Penal (retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal). Leve esse artigo também por escrito naquele mesmo pedaço de papel. O Escrivão irá tentar barrar o seu acesso ao Delegado, mas faça valer os seus direitos, exija falar com o Delegado que tem o dever de te atender e o dever de fazer cumprir a lei. Diga-lhe que você irá denunciá-lo ao Ministério Publico (Denúncia ao Ministério Público - Tel: RJ (0**21) 2261-9954 / SP (0**11) 6955-4352 ), aliás, carregue sempre esses telefones na sua carteira, porque ele sabe que o MP irá requisitar a abertura do inquérito para apuração do fato contra esse policial e, ainda, que você fará uma denúncia ao Secretário de Segurança Pública. Para tanto, anote o nome e a patente de quem o atendeu, o endereço da Delegacia, o horário, a data e faça de tudo para mandá-lo lavrar um termo de que vc esteve naquela delegacia para pedir registro de maus-tratos a animal. Se você estiver acompanhado de alguém, este alguém será sua prova testemunhal para encaminhar a queixa ao MP. Se você tiver em mãos fotografias, número da placa do carro que abandonou o animal, laudo veterinário, qualquer prova, leve para auxiliar no seu B.O. SAIBA QUE VOCÊ NÃO SERÁ O AUTOR DO PROCESSO JUDICIAL, QUE PORVENTURA FOR ABERTO A PEDIDO DO DELEGADO!! Preste atenção: O Decreto 24.645/34 reza em seu artigo 1º que : Todos os animais existentes no país são tutelados pelo Estado; e em seu artigo 2º - parágrafo 3º, que : Os animais serão assistidos em juízo pelos representantes do Ministério Público, seus substitutos legais e pelos membros das Sociedades Protetoras dos Animais. Isso quer dizer que não é você quem irá abrir um processo judicial. Uma vez concluído o inquérito par apuração do crime, o Delegado o encaminhará ao Juízo para abertura de ação, onde O Autor da ação será o Estado. Se o crime for contra Animais Silvestres (Animal Silvestre: são todos aqueles animais pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham a sua vida ou parte dela ocorrendo naturalmente dentro dos limites do Território Brasileiro e suas águas jurisdicionais- fonte: www.renctas.org.br), pode também dar ciência às autoridades policiais militares, mas, em especial, à Policia Florestal, onde houver, ou, SE PREFERIR, ligue para o IBAMA (Tel: 0800-618080 - ligação gratuita "Linha Verde"). Tenham também em mãos o telefone do Disque-denúncia (2253-1177 ) que também recebe denúncias sobre maus-tratos, tráfico de animais, envenenamentos, trabalhos forçados, espetáculos que praticam abusos e maus-tratos ( circos, rodeios, brigas de cães e de galos etc... ). A prefeitura de SP tem um site onde você pode fazer solicitações de seus serviços, incluindo denúncias contra maus-tratos. O site é: http://sac.prodam.sp.gov.br/. Uma outra dica também muito importante: Você sabia que as Associações de Bairro representam uma força associativa que pode provocar as autoridades na tomada de atitudes concretas em prol da comunidade? Pois é, com o advento da Lei 7.347,de 24.07.85, essas associações, qualificadas como entidades de função pública, podem ingressar em juízo na proteção dos bens públicos para preservar a qualidade de vida, inclusive com mandado de segurança(Constituição Federal,art.5º, LXX, "b") para a preservação desse bens e a fauna é um patrimônio público. Portanto, se o seu bairro estiver organizado em Associação, procure-a e peça que alguém o acompanhe até a Delegacia ou ao Fórum mais próximo. Não se esqueçam também que o B.O. pode ser feito, dentro da Grande São Paulo, pela internet, através do site http://www.seguranca.sp.gov.br; basta preencher o B.O. na tela do computador e, em até 30 minutos, a Polícia entrará em contato para a confirmação das informações prestadas. A partir daí, o B.O. estará disponível para cópia via impressora.
Caso você veja ou saiba de maus tratos (ex.: envenenamento , animal mantido em lugar anti-higiênico, mutilação , utilização de animal em shows que possam lhe causar pânico ou estresse, agressão física a um animal indefeso, abandono , falha em procurar um veterinário para um animal doente etc.), não pense duas vezes. Vá à delegacia mais próxima para lavrar boletim de ocorrência ou, se preferir, compareça ao fórum para orientar-se com o Promotor de Justiça (Promotoria de Justiça do Meio Ambiente em SP:011-3119.9524) A Denúncia de maus tratos é legitimada pelo Art. 32, da Lei Federal n.º 9.605 de 1998 (Lei de Crimes Ambientais). Preste atenção a esta dica: leve com você uma cópia do número da lei (no caso a 9605/98) e do art. 32, porque em geral a autoridade policial nem tem conhecimento dessa lei. Assim que esse Policial ou Escrivão ouvir seu relato sobre o crime, a ele cumpre instaurar inquérito policial.
Se, se negar a fazê-lo, sob qualquer pretexto, lembre-o que ele pode ser responsabilizado por crime de prevaricação, previsto no art. 319 do Código Penal (retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal). Leve esse artigo também por escrito naquele mesmo pedaço de papel. O Escrivão irá tentar barrar o seu acesso ao Delegado, mas faça valer os seus direitos, exija falar com o Delegado que tem o dever de te atender e o dever de fazer cumprir a lei. Diga-lhe que você irá denunciá-lo ao Ministério Publico (Denúncia ao Ministério Público - Tel: RJ (0**21) 2261-9954 / SP (0**11) 6955-4352 ), aliás, carregue sempre esses telefones na sua carteira, porque ele sabe que o MP irá requisitar a abertura do inquérito para apuração do fato contra esse policial e, ainda, que você fará uma denúncia ao Secretário de Segurança Pública. Para tanto, anote o nome e a patente de quem o atendeu, o endereço da Delegacia, o horário, a data e faça de tudo para mandá-lo lavrar um termo de que vc esteve naquela delegacia para pedir registro de maus-tratos a animal. Se você estiver acompanhado de alguém, este alguém será sua prova testemunhal para encaminhar a queixa ao MP. Se você tiver em mãos fotografias, número da placa do carro que abandonou o animal, laudo veterinário, qualquer prova, leve para auxiliar no seu B.O. SAIBA QUE VOCÊ NÃO SERÁ O AUTOR DO PROCESSO JUDICIAL, QUE PORVENTURA FOR ABERTO A PEDIDO DO DELEGADO!! Preste atenção: O Decreto 24.645/34 reza em seu artigo 1º que : Todos os animais existentes no país são tutelados pelo Estado; e em seu artigo 2º - parágrafo 3º, que : Os animais serão assistidos em juízo pelos representantes do Ministério Público, seus substitutos legais e pelos membros das Sociedades Protetoras dos Animais. Isso quer dizer que não é você quem irá abrir um processo judicial. Uma vez concluído o inquérito par apuração do crime, o Delegado o encaminhará ao Juízo para abertura de ação, onde O Autor da ação será o Estado. Se o crime for contra Animais Silvestres (Animal Silvestre: são todos aqueles animais pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham a sua vida ou parte dela ocorrendo naturalmente dentro dos limites do Território Brasileiro e suas águas jurisdicionais- fonte: www.renctas.org.br), pode também dar ciência às autoridades policiais militares, mas, em especial, à Policia Florestal, onde houver, ou, SE PREFERIR, ligue para o IBAMA (Tel: 0800-618080 - ligação gratuita "Linha Verde"). Tenham também em mãos o telefone do Disque-denúncia (2253-1177 ) que também recebe denúncias sobre maus-tratos, tráfico de animais, envenenamentos, trabalhos forçados, espetáculos que praticam abusos e maus-tratos ( circos, rodeios, brigas de cães e de galos etc... ). A prefeitura de SP tem um site onde você pode fazer solicitações de seus serviços, incluindo denúncias contra maus-tratos. O site é: http://sac.prodam.sp.gov.br/. Uma outra dica também muito importante: Você sabia que as Associações de Bairro representam uma força associativa que pode provocar as autoridades na tomada de atitudes concretas em prol da comunidade? Pois é, com o advento da Lei 7.347,de 24.07.85, essas associações, qualificadas como entidades de função pública, podem ingressar em juízo na proteção dos bens públicos para preservar a qualidade de vida, inclusive com mandado de segurança(Constituição Federal,art.5º, LXX, "b") para a preservação desse bens e a fauna é um patrimônio público. Portanto, se o seu bairro estiver organizado em Associação, procure-a e peça que alguém o acompanhe até a Delegacia ou ao Fórum mais próximo. Não se esqueçam também que o B.O. pode ser feito, dentro da Grande São Paulo, pela internet, através do site http://www.seguranca.sp.gov.br; basta preencher o B.O. na tela do computador e, em até 30 minutos, a Polícia entrará em contato para a confirmação das informações prestadas. A partir daí, o B.O. estará disponível para cópia via impressora.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Ação a direito dos gatos
O maior a gradecimento de um gato é o seu ronronar isso significa que o seu trabalho esta sendo bem cumprido . Muitas pessoas me perguntavam credo vc gosta de gato é um bicho nogento eu respondia não é não ele é um otimo companhero para horas felizes ou tristes!
Muita gente pensa isso a respeitos dos gatos e não é isso não podemos jugar algo q não sabemos cada um tem o gato q cria por isso q tem muito gato souto na rua com fome e frio pela incopetencia de algumas pessoas q solta o gato na rua e esse gato vai ter filhotes isso e o cumulo da incopetencia eu ajudo gatos e se tiver probles me mante perguntas para mim quer adotar um gato mande para mim perdeu gato mande para mim.
Não soutem animais na rua isso é crime e tambem gatos meresem respeito!!!!!
Maustratos e crime soutar animais na rua tambem !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Muita gente pensa isso a respeitos dos gatos e não é isso não podemos jugar algo q não sabemos cada um tem o gato q cria por isso q tem muito gato souto na rua com fome e frio pela incopetencia de algumas pessoas q solta o gato na rua e esse gato vai ter filhotes isso e o cumulo da incopetencia eu ajudo gatos e se tiver probles me mante perguntas para mim quer adotar um gato mande para mim perdeu gato mande para mim.
Não soutem animais na rua isso é crime e tambem gatos meresem respeito!!!!!
Maustratos e crime soutar animais na rua tambem !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ronronar
Ronronar
Quando acariciamos um gato dócil, ele normalmente começa a emitir um agradável ruído, como um "motorzinho". A verdade é que este hábito ainda não foi totalmente compreendido pelos biólogos. O certo é que o ronronar não provém de cordas vocais. Estas servem para outros sons menos agradáveis do seu repertório - os miados e gemidos.
Quando um gato emite o característico ronronar de satisfação, pode-se sentir as vibrações que emanam da garganta. Dentro dela, juntamente com as cordas vocais, o gato possui um par de estruturas chamadas pregas vestibulares, ou falsas cordas vocais, e alguns cientistas acreditam que elas vibram quando o gato respira. É evidente que o ronronar exige muito pouca energia e o animal pode produzi-lo durante vários minutos seguidos.
No entanto, há quem diga que as falsas cordas vocais nada têm a ver com o ronronar e que é a sensação de prazer, que aumenta a turbulência no sistema circulatório do gato, que está na origem do fenômeno. Esta turbulência, segundo alguns cientistas, é maior onde o sangue flui numa veia excepcionalmente larga, situada no peito do animal. Quando os músculos à volta dessa veia se contraem, as vibrações provocadas pela turbulência são amplificadas pelo diafragma, antes de subirem pela traquéia e ressoarem na cavidade sinusoidal. Para os gatinhos recém-nascidos, que ainda não ouvem bem, sentirem as tranqüilizantes vibrações do corpo da mãe é provavelmente mais importante que o ronronar.
Não são só os gatos domésticos que ronronam: muitos felinos selvagens de pequeno porte, como o lince e a jaguatirica, também podem comunicar prazer dessa maneira. Contudo, os grandes felinos, como os tigres e os jaguares, não têm essa característica.
Quando acariciamos um gato dócil, ele normalmente começa a emitir um agradável ruído, como um "motorzinho". A verdade é que este hábito ainda não foi totalmente compreendido pelos biólogos. O certo é que o ronronar não provém de cordas vocais. Estas servem para outros sons menos agradáveis do seu repertório - os miados e gemidos.
Quando um gato emite o característico ronronar de satisfação, pode-se sentir as vibrações que emanam da garganta. Dentro dela, juntamente com as cordas vocais, o gato possui um par de estruturas chamadas pregas vestibulares, ou falsas cordas vocais, e alguns cientistas acreditam que elas vibram quando o gato respira. É evidente que o ronronar exige muito pouca energia e o animal pode produzi-lo durante vários minutos seguidos.
No entanto, há quem diga que as falsas cordas vocais nada têm a ver com o ronronar e que é a sensação de prazer, que aumenta a turbulência no sistema circulatório do gato, que está na origem do fenômeno. Esta turbulência, segundo alguns cientistas, é maior onde o sangue flui numa veia excepcionalmente larga, situada no peito do animal. Quando os músculos à volta dessa veia se contraem, as vibrações provocadas pela turbulência são amplificadas pelo diafragma, antes de subirem pela traquéia e ressoarem na cavidade sinusoidal. Para os gatinhos recém-nascidos, que ainda não ouvem bem, sentirem as tranqüilizantes vibrações do corpo da mãe é provavelmente mais importante que o ronronar.
Não são só os gatos domésticos que ronronam: muitos felinos selvagens de pequeno porte, como o lince e a jaguatirica, também podem comunicar prazer dessa maneira. Contudo, os grandes felinos, como os tigres e os jaguares, não têm essa característica.
ronronar
Ronronar
Quando acariciamos um gato dócil, ele normalmente começa a emitir um agradável ruído, como um "motorzinho". A verdade é que este hábito ainda não foi totalmente compreendido pelos biólogos. O certo é que o ronronar não provém de cordas vocais. Estas servem para outros sons menos agradáveis do seu repertório - os miados e gemidos.
Quando um gato emite o característico ronronar de satisfação, pode-se sentir as vibrações que emanam da garganta. Dentro dela, juntamente com as cordas vocais, o gato possui um par de estruturas chamadas pregas vestibulares, ou falsas cordas vocais, e alguns cientistas acreditam que elas vibram quando o gato respira. É evidente que o ronronar exige muito pouca energia e o animal pode produzi-lo durante vários minutos seguidos.
No entanto, há quem diga que as falsas cordas vocais nada têm a ver com o ronronar e que é a sensação de prazer, que aumenta a turbulência no sistema circulatório do gato, que está na origem do fenômeno. Esta turbulência, segundo alguns cientistas, é maior onde o sangue flui numa veia excepcionalmente larga, situada no peito do animal. Quando os músculos à volta dessa veia se contraem, as vibrações provocadas pela turbulência são amplificadas pelo diafragma, antes de subirem pela traquéia e ressoarem na cavidade sinusoidal. Para os gatinhos recém-nascidos, que ainda não ouvem bem, sentirem as tranqüilizantes vibrações do corpo da mãe é provavelmente mais importante que o ronronar.
Não são só os gatos domésticos que ronronam: muitos felinos selvagens de pequeno porte, como o lince e a jaguatirica, também podem comunicar prazer dessa maneira. Contudo, os grandes felinos, como os tigres e os jaguares, não têm essa característica.
Quando acariciamos um gato dócil, ele normalmente começa a emitir um agradável ruído, como um "motorzinho". A verdade é que este hábito ainda não foi totalmente compreendido pelos biólogos. O certo é que o ronronar não provém de cordas vocais. Estas servem para outros sons menos agradáveis do seu repertório - os miados e gemidos.
Quando um gato emite o característico ronronar de satisfação, pode-se sentir as vibrações que emanam da garganta. Dentro dela, juntamente com as cordas vocais, o gato possui um par de estruturas chamadas pregas vestibulares, ou falsas cordas vocais, e alguns cientistas acreditam que elas vibram quando o gato respira. É evidente que o ronronar exige muito pouca energia e o animal pode produzi-lo durante vários minutos seguidos.
No entanto, há quem diga que as falsas cordas vocais nada têm a ver com o ronronar e que é a sensação de prazer, que aumenta a turbulência no sistema circulatório do gato, que está na origem do fenômeno. Esta turbulência, segundo alguns cientistas, é maior onde o sangue flui numa veia excepcionalmente larga, situada no peito do animal. Quando os músculos à volta dessa veia se contraem, as vibrações provocadas pela turbulência são amplificadas pelo diafragma, antes de subirem pela traquéia e ressoarem na cavidade sinusoidal. Para os gatinhos recém-nascidos, que ainda não ouvem bem, sentirem as tranqüilizantes vibrações do corpo da mãe é provavelmente mais importante que o ronronar.
Não são só os gatos domésticos que ronronam: muitos felinos selvagens de pequeno porte, como o lince e a jaguatirica, também podem comunicar prazer dessa maneira. Contudo, os grandes felinos, como os tigres e os jaguares, não têm essa característica.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
gatos na historia
Amados e odiados, os gatos têm uma longa história, feita de encontros e desencontros com a raça humana. Idolatrados pelas civilizações mais antigas do planeta, vivemos uma fase negra quando, na Idade Média, fomos caçados, juntamente com as bruxas. Mais tarde, voltamos a assumir um lugar de relevo no seio de muitas famílias um pouco por todo o mundo, onde continuamos hoje, gozando do estatuto de um dos animais de estimação mais preferidos de todos os tempos.
Há milhões de anos atrás…
Alguns estudiosos apontam o "Miacis”, um animal parecido com uma doninha e que viveu há 40 ou 50 milhões de anos atrás, como o nosso parente mais próximo. Não conheço e nem sei se queria conhecer!
Outros registos indicam que há cerca de 11 milhões de anos atrás, os nossos antepassados mais selvagens já davam saltos supersónicos na Ásia e que há 9 milhões de anos atrás já ronronavam algures nos Estados Unidos da América.
Foi em tempos remotos, quando os níveis do mar subiram e desceram drasticamente, criando diferentes divisões territoriais, que nós, nómadas por natureza, começamos a palmilhar o mundo. Chegamos aos seus quatro cantos… bem, excepto à Antárctica. Íamos para o frio não!? Parece que não nos conhece… alguém falou em lareira?
Há quem diga que já na Idade da Pedra percebemos que o nosso lugar era ao lado dos humanos, afinal de contas era com eles que estava a comida e onde havia comida, havia ratinhos!
Antigo Chipre
Diz-se que a primeira prova da nossa possível domesticação surgiu há mais de 8 mil anos atrás quando foram encontradas, na ilha do Chipre, sepulturas com os restos mortais de gatos, ratos e humanos… sim todos juntos!
Na companhia dos faraós egípcios
Ah, meus caros, mas a verdade é que vivemos alguns dos melhores momentos da nossa história no Egipto, onde éramos venerados como deuses. Juro! Eu não sou, naturalmente, desse tempo, mas já ouvi cada coisa:
A agricultura era uma das mais importantes actividades económicas e de subsistência dos egípcios que, ao armazenar cereais enfrentaram um grande problema: os ratos que davam cabo de tudo num instante! Felizmente, um egípcio muito observador percebeu que os gatos eram excelentes caçadores (modéstia à parte!) e que eram os melhores seguranças a “contratar” para os armazéns reservados às colheitas anuais.
A partir daí, éramos recebidos de braços abertos por todos, que faziam de tudo para nos manter perto das suas casas. Deixavam-nos comida, como pão embebido em leite ou cabeças de peixe, mas melhor do que isso, acarinhavam-nos. De facto, foram os egípcios a primeira comunidade a domesticar os gatos, recebendo-os dentro dos seus lares.
Fomos colocados num pedestal tão alto que até foram criadas leis para nos proteger! Essa não sabia, pois não? Os imponentes faraós ditaram que era crime matar ou magoar um gato, mesmo que fosse por acidente. Por exemplo: se a casa do meu dono pegasse a arder, ele teria de me salvar primeiro e só depois a família! E se alguém matasse um felino, morria. Incrível…
Se morrêssemos de causas naturais, toda a família rendia-se ao luto, que era sempre bastante sentido. Os nossos donos faziam questão de mostrar a sua tristeza com cânticos e pancadas no peito. Depois, éramos embrulhados num pano de linho e entregue ao padre, que (qual CSI!) verificava se a nossa morte tinha sido, de facto, natural.
Verificada a causa da morte, o corpo era embalsamado, embrulhado de novo num pano de linho e enfeitado. Depois, ou era sepultado num cemitério especialmente concebido para gatos (os egípcios não brincavam em serviço!) ou colocado num túmulo em templos sagrados. Um desses templos encontrava-se em Bubastis (era um templo de Bastet, figura que vai conhecer mais adiante!), no entanto, foi em Beni-Hassan que uma escavação efectuada no início do século XIX desvendou mais de 300,000 gatos mumificados! Agora esta é a melhor parte: os egípcios também mumificavam ratos para que não nos faltasse alimento na próxima vida (até eles já sabiam que tínhamos sete!). Que queridos! Que paraíso!
Mas não fica por aqui… tivemos direito à nossa própria deusa e tudo! Basteta, uma deusa maternal e intimamente associada à beleza, à elegância, à fertilidade e à felicidade, tinha corpo de mulher, mas cabeça de gato. Considerada uma grande protectora do homem, esta “deusa-gato” tornou-se numa das figuras mais glorificadas daquele tempo.
Sabia que no antigo Egipto a palavra para gato era "mau", muito similar àquilo que é hoje o nosso muito universal "meow"?
Posso ainda acrescentar que nunca esquecemos o quanto gostamos de ser tratados como realeza… e temos os egípcios para agradecer!
Os egípcios adoravam os seus gatos de tal maneira que até criaram outra lei que proibia a nossa exportação. Mas, como nós felinos somos muito curiosos (pronto, queríamos viajar e conhecer o mundo!), cerca de dois mil anos depois, a moda de nos infiltramos nos barcos do Rio Nilo depressa pegou e aí fomos nós! Para além de assegurarmos a captura de muitos roedores, fomos ainda fiéis companheiros de milhares de capitães e marinheiros nas suas longas viagens.
De malas aviadas
Os egípcios trataram do nosso plano de marketing, promovendo-nos como excelentes caçadores e camaradas leais, por isso, quando chegamos a novos países, a nossa fama já lá estava. Em Itália, na Grécia e em Inglaterra não fomos idolatrados, mas tínhamos muito valor para os nossos donos que depressa nos viam como um membro da família.
No norte da Europa chegamos a ter outra deusa – Freya – que, quando retratada, estava sempre rodeada de gatos.
No Japão, causamos uma excelente primeira impressão: os japoneses elegeram-nos como um animal misterioso, que traria muito sorte aos seus donos.
E a partir daí, foi sempre a carimbar o passaporte, até chegarmos aos quatro continentes… e onde, em alguns países, fomos muito importantes durante o século XI, ao ajudar no combate contra os ratos que contribuíram para a propagação da peste negra.
Idade Média, Idade Negra (algures entre os séculos XIII e XV)
De deuses a diabos foi num instante e a nossa história vira uma página completamente diferente (e muito triste) no início da Idade Média quando o Papa Gregório IX anunciou publicamente o seu horror aos gatos, que definia como sendo “diabólicos”. Nessa altura, a Igreja Católica fez da exterminação dos gatos a sua grande missão e fico arrepiado só de pensar nos nossos conterrâneos, muitos retirados às suas famílias, torturados e mortos. Nessa altura, quem tivesse um gato e fosse descoberto, era rotulado de “bruxa” e igualmente morto. Juntos ou separados, as vítimas eram queimadas vivas, afogadas, enforcadas e, muitas vezes, os gatos eram enterrados vivos dentro das paredes das casas – dizia-se que traria sorte. A nós só nos trouxe azar!
Até que, e face a uma população felina cada vez menor e uma comunidade de roedores a crescer de forma assustadora, alguém colocou (e muito inteligentemente!) um ponto final nesta barbárie. O facto de que a Europa estava a ser novamente avassalada por pragas e epidemias também ajudou.
A partir do século XVII, e até à “Caça às Bruxas de Salém” em 1692 (altura em que fomos novamente perseguidos), os gatos voltaram aos bons velhos tempos: caçar ratos e receber mimos dos donos.
Rico século XIX
Reza a história que, durante a corrida ao ouro em 1849, as pessoas compravam os gatos que chegavam em navios mercantis por $50 cada um e, nessa altura, isso era uma verdadeira fortuna!
Em 1871 realiza-se, em Londres, a primeira grande exposição de gatos, um evento de enorme sucesso que catapultou o interesse e o fascínio dos gatos um pouco por todo o continente europeu.
A cidade de San Francisco viveu, em 1884, uma praga de ratos tão grande que as pessoas disponibilizaram-se a pagar $100 por gato, certos que os felinos os ajudariam na luta contra o excesso de roedores.
A vida felina nos séculos XX e XXI
Cerca de 5 mil anos depois dos egípcios nos terem idolatrado, colocando a nossa imagem em tudo quanto era sítio, desde vasos e anéis, até no interior dos túmulos, continuamos a gozar do grande calor humano. Afinal, as nossas fotos estão espalhadas um pouco por toda a parte: desde os telemóveis e computadores dos nossos donos, passando pelas canecas de café, tapetes de rato (que ironia!) e t-shirts estampadas!
Estima-se que existam hoje, só nos Estados Unidos (aqueles americanos adoram-nos!) aproximadamente 65 milhões de gatos domésticos. Um número que ultrapassa em larga escala o número de cães domésticos (ganhamos, hee-hee!).
Com cerca de 40 espécies diferentes, se vivermos na rua, a nossa expectativa de vida é de cerca de 3 anos, mas nas mãos de um dono cuidadoso, podemos viver até aos 16 anos. A gata mais velha do mundo chama-se “Kataleena Lady”, nasceu no dia 11 de Março de 1977 e vive em Melbourne, na Austrália (aproveito para lhe mandar um beijinho especial… saúde Kataleena!). No entanto, diz-se que o gato mais velho do mundo foi o texano "Creme Puff” que chegou a celebrar o seu 38º aniversário em Agosto de 2005. No pódio está ainda o inglês “Devon” que, nascido em 1903, faleceu um dia após ter completado 36 anos, em 1939. Também natural do estado americano do Texas, a medalha de bronze vai para “Granpa” que miou até ao seu 34º aniversário.
Há milhões de anos atrás…
Alguns estudiosos apontam o "Miacis”, um animal parecido com uma doninha e que viveu há 40 ou 50 milhões de anos atrás, como o nosso parente mais próximo. Não conheço e nem sei se queria conhecer!
Outros registos indicam que há cerca de 11 milhões de anos atrás, os nossos antepassados mais selvagens já davam saltos supersónicos na Ásia e que há 9 milhões de anos atrás já ronronavam algures nos Estados Unidos da América.
Foi em tempos remotos, quando os níveis do mar subiram e desceram drasticamente, criando diferentes divisões territoriais, que nós, nómadas por natureza, começamos a palmilhar o mundo. Chegamos aos seus quatro cantos… bem, excepto à Antárctica. Íamos para o frio não!? Parece que não nos conhece… alguém falou em lareira?
Há quem diga que já na Idade da Pedra percebemos que o nosso lugar era ao lado dos humanos, afinal de contas era com eles que estava a comida e onde havia comida, havia ratinhos!
Antigo Chipre
Diz-se que a primeira prova da nossa possível domesticação surgiu há mais de 8 mil anos atrás quando foram encontradas, na ilha do Chipre, sepulturas com os restos mortais de gatos, ratos e humanos… sim todos juntos!
Na companhia dos faraós egípcios
Ah, meus caros, mas a verdade é que vivemos alguns dos melhores momentos da nossa história no Egipto, onde éramos venerados como deuses. Juro! Eu não sou, naturalmente, desse tempo, mas já ouvi cada coisa:
A agricultura era uma das mais importantes actividades económicas e de subsistência dos egípcios que, ao armazenar cereais enfrentaram um grande problema: os ratos que davam cabo de tudo num instante! Felizmente, um egípcio muito observador percebeu que os gatos eram excelentes caçadores (modéstia à parte!) e que eram os melhores seguranças a “contratar” para os armazéns reservados às colheitas anuais.
A partir daí, éramos recebidos de braços abertos por todos, que faziam de tudo para nos manter perto das suas casas. Deixavam-nos comida, como pão embebido em leite ou cabeças de peixe, mas melhor do que isso, acarinhavam-nos. De facto, foram os egípcios a primeira comunidade a domesticar os gatos, recebendo-os dentro dos seus lares.
Fomos colocados num pedestal tão alto que até foram criadas leis para nos proteger! Essa não sabia, pois não? Os imponentes faraós ditaram que era crime matar ou magoar um gato, mesmo que fosse por acidente. Por exemplo: se a casa do meu dono pegasse a arder, ele teria de me salvar primeiro e só depois a família! E se alguém matasse um felino, morria. Incrível…
Se morrêssemos de causas naturais, toda a família rendia-se ao luto, que era sempre bastante sentido. Os nossos donos faziam questão de mostrar a sua tristeza com cânticos e pancadas no peito. Depois, éramos embrulhados num pano de linho e entregue ao padre, que (qual CSI!) verificava se a nossa morte tinha sido, de facto, natural.
Verificada a causa da morte, o corpo era embalsamado, embrulhado de novo num pano de linho e enfeitado. Depois, ou era sepultado num cemitério especialmente concebido para gatos (os egípcios não brincavam em serviço!) ou colocado num túmulo em templos sagrados. Um desses templos encontrava-se em Bubastis (era um templo de Bastet, figura que vai conhecer mais adiante!), no entanto, foi em Beni-Hassan que uma escavação efectuada no início do século XIX desvendou mais de 300,000 gatos mumificados! Agora esta é a melhor parte: os egípcios também mumificavam ratos para que não nos faltasse alimento na próxima vida (até eles já sabiam que tínhamos sete!). Que queridos! Que paraíso!
Mas não fica por aqui… tivemos direito à nossa própria deusa e tudo! Basteta, uma deusa maternal e intimamente associada à beleza, à elegância, à fertilidade e à felicidade, tinha corpo de mulher, mas cabeça de gato. Considerada uma grande protectora do homem, esta “deusa-gato” tornou-se numa das figuras mais glorificadas daquele tempo.
Sabia que no antigo Egipto a palavra para gato era "mau", muito similar àquilo que é hoje o nosso muito universal "meow"?
Posso ainda acrescentar que nunca esquecemos o quanto gostamos de ser tratados como realeza… e temos os egípcios para agradecer!
Os egípcios adoravam os seus gatos de tal maneira que até criaram outra lei que proibia a nossa exportação. Mas, como nós felinos somos muito curiosos (pronto, queríamos viajar e conhecer o mundo!), cerca de dois mil anos depois, a moda de nos infiltramos nos barcos do Rio Nilo depressa pegou e aí fomos nós! Para além de assegurarmos a captura de muitos roedores, fomos ainda fiéis companheiros de milhares de capitães e marinheiros nas suas longas viagens.
De malas aviadas
Os egípcios trataram do nosso plano de marketing, promovendo-nos como excelentes caçadores e camaradas leais, por isso, quando chegamos a novos países, a nossa fama já lá estava. Em Itália, na Grécia e em Inglaterra não fomos idolatrados, mas tínhamos muito valor para os nossos donos que depressa nos viam como um membro da família.
No norte da Europa chegamos a ter outra deusa – Freya – que, quando retratada, estava sempre rodeada de gatos.
No Japão, causamos uma excelente primeira impressão: os japoneses elegeram-nos como um animal misterioso, que traria muito sorte aos seus donos.
E a partir daí, foi sempre a carimbar o passaporte, até chegarmos aos quatro continentes… e onde, em alguns países, fomos muito importantes durante o século XI, ao ajudar no combate contra os ratos que contribuíram para a propagação da peste negra.
Idade Média, Idade Negra (algures entre os séculos XIII e XV)
De deuses a diabos foi num instante e a nossa história vira uma página completamente diferente (e muito triste) no início da Idade Média quando o Papa Gregório IX anunciou publicamente o seu horror aos gatos, que definia como sendo “diabólicos”. Nessa altura, a Igreja Católica fez da exterminação dos gatos a sua grande missão e fico arrepiado só de pensar nos nossos conterrâneos, muitos retirados às suas famílias, torturados e mortos. Nessa altura, quem tivesse um gato e fosse descoberto, era rotulado de “bruxa” e igualmente morto. Juntos ou separados, as vítimas eram queimadas vivas, afogadas, enforcadas e, muitas vezes, os gatos eram enterrados vivos dentro das paredes das casas – dizia-se que traria sorte. A nós só nos trouxe azar!
Até que, e face a uma população felina cada vez menor e uma comunidade de roedores a crescer de forma assustadora, alguém colocou (e muito inteligentemente!) um ponto final nesta barbárie. O facto de que a Europa estava a ser novamente avassalada por pragas e epidemias também ajudou.
A partir do século XVII, e até à “Caça às Bruxas de Salém” em 1692 (altura em que fomos novamente perseguidos), os gatos voltaram aos bons velhos tempos: caçar ratos e receber mimos dos donos.
Rico século XIX
Reza a história que, durante a corrida ao ouro em 1849, as pessoas compravam os gatos que chegavam em navios mercantis por $50 cada um e, nessa altura, isso era uma verdadeira fortuna!
Em 1871 realiza-se, em Londres, a primeira grande exposição de gatos, um evento de enorme sucesso que catapultou o interesse e o fascínio dos gatos um pouco por todo o continente europeu.
A cidade de San Francisco viveu, em 1884, uma praga de ratos tão grande que as pessoas disponibilizaram-se a pagar $100 por gato, certos que os felinos os ajudariam na luta contra o excesso de roedores.
A vida felina nos séculos XX e XXI
Cerca de 5 mil anos depois dos egípcios nos terem idolatrado, colocando a nossa imagem em tudo quanto era sítio, desde vasos e anéis, até no interior dos túmulos, continuamos a gozar do grande calor humano. Afinal, as nossas fotos estão espalhadas um pouco por toda a parte: desde os telemóveis e computadores dos nossos donos, passando pelas canecas de café, tapetes de rato (que ironia!) e t-shirts estampadas!
Estima-se que existam hoje, só nos Estados Unidos (aqueles americanos adoram-nos!) aproximadamente 65 milhões de gatos domésticos. Um número que ultrapassa em larga escala o número de cães domésticos (ganhamos, hee-hee!).
Com cerca de 40 espécies diferentes, se vivermos na rua, a nossa expectativa de vida é de cerca de 3 anos, mas nas mãos de um dono cuidadoso, podemos viver até aos 16 anos. A gata mais velha do mundo chama-se “Kataleena Lady”, nasceu no dia 11 de Março de 1977 e vive em Melbourne, na Austrália (aproveito para lhe mandar um beijinho especial… saúde Kataleena!). No entanto, diz-se que o gato mais velho do mundo foi o texano "Creme Puff” que chegou a celebrar o seu 38º aniversário em Agosto de 2005. No pódio está ainda o inglês “Devon” que, nascido em 1903, faleceu um dia após ter completado 36 anos, em 1939. Também natural do estado americano do Texas, a medalha de bronze vai para “Granpa” que miou até ao seu 34º aniversário.
erros cometidos a adoção do primeiro gato
Eu sei, somos irresistíveis, principalmente quando somos pequeninos e fofinhos… Mas, atenção, o facto de sermos super-giros não é razão suficiente para nos adoptar (que pena!), até porque levar um gato para casa requer tempo, um compromisso a longo prazo e alguma disponibilidade financeira. Para não tornar a adopção da sua primeira bola de pêlo num pesadelo, preste atenção!
Adoptar impulsivamente!
Não adquira um gato porque hoje acordou e lembrou-se que seria giro ter um felino lá em casa para lhe fazer companhia. A intenção pode até ser boa, mas quando as tarefas diárias se instalarem não me pode devolver com o fez com aquele casaco que afinal não era tão bonito assim. Há que namorar a ideia e até o gato… não é isso que faz com qualquer aquisição importante? Pesquise o assunto, fale com amigos e familiares para ter uma ideia real sobre aquilo no que se vai meter! Não se esqueça que podemos viver muitos e longos anos. Está realmente preparado para assumir esse compromisso e todas as responsabilidades inerentes? Se me adoptar num impulso, provavelmente fê-lo porque não pesquisou, nem pensou o suficiente, o que implica que vai ter de aprender muito em pouco tempo. E esse é um cenário que pode dar certo, mas que também pode dar para o torto… e depois? Vai mandar-me embora sem mais nem menos? Meow…
Levar o primeiro que derreta o seu coração!
O gatinho mais bonito ou mais pequenino nem sempre será o melhor companheiro para a próxima década! Existem alguns truques para “descobrir” o felino mais sociável: se quando pegar nele ao colo ele tentar fugir de imediato, tente fazer festinhas a outro, de preferência um que não se importe de estar nos seus braços! Pode ainda tentar uma simples brincadeira com uma pequena bola para ver se o gato vai atrás dela pronto para a brincadeira! Acho que não vai querer levar para casa uma bola de pêlo que é apenas isso mesmo e que fica a olhar para “ontem que já passou”! Se não quiser um gatinho com tanta energia, os gatos adultos são sempre uma boa opção, afinal de contas são mais maduros e têm mais experiência com os humanos! No entanto, mesmo com os mais velhos, faça o teste do colo… qual o interesse em ter um felino que não se sinta bem nos seus braços? É a melhor coisa do mundo…
Separação precoce!
Se optar por um gatinho, o melhor é não separar-me da minha mãe antes do tempo, ou seja, até eu estar desmamado. Se o fizer, vai ter maiores dificuldades em educar-me… depois não diga que não avisei!
Não estar preparado para abrir os cordões à bolsa!
Para começar, e estamos a falar desde o minuto em que passo a ser seu, vou precisar de: uma caixa de transporte, um cesto para dormir, a minha liteira (privada de preferência!), o meu próprio comedouro e bebedouro, alimentação de qualidade e adequada à minha idade. (Não sei cozinhar, mas gostava de saber como é que o Garfield desenrascava aquelas lasanhas…). Não se esqueça do pente, do corta unhas e dos brinquedos! As necessidades básicas de qualquer ser vivo também se aplicam no nosso universo!
Tratar-me como um humano!
Sou um gato, um felino, uma bola de pêlo mas tenho necessidades muito específicas! Isto quer dizer que tem de evitar utilizar comigo, ou em qualquer parte do meu corpo, coisas como corta unhas, pentes, champôs, sabonetes, comidas e outros artigos destinados exclusivamente aos humanos. Deixe-me viver como um gato!
Descuidar-se com os cuidados felinos!
As responsabilidades associadas a ter um gato em casa são várias e quase todas relacionadas com a minha higiene e saúde, ou seja, de extrema importância! À alimentação equilibrada junta-se o banho com alguma moderação, olhos e orelhas limpas, unhas cortadas, dentes saudáveis e pêlo brilhante. Ah, a melhor parte: uma liteira asseada e sem odores. Vai dar algum trabalho mas, em compensação, vou ser o maior “gato” ou “gata” do bairro.
Não ter uma casa à prova de gato!
A curiosidade matou o gato e por algum motivo foi. Eis algumas dicas para evitar acidentes e lágrimas desnecessárias: tape as tomadas de electricidade, esconda os fios eléctricos, mantenha bem guardados os medicamentos, sacos plásticos, objectos pequenos (elásticos, agulhas, etc.), produtos de limpeza, pesticidas, herbicidas e raticidas. Assegure que as tampas das sanitas e dos caixotes do lixo estejam sempre fechadas. Tenha cuidado com os pequenos electrodomésticos aos quais conseguimos chegar com um simples pulo: torradeiras, sanduicheiras, ferros e máquinas de café, entre outros.
Deixar-me à solta!
Há que deixar-me viver a minha vida (neste caso as sete!) e desfrutar da beleza (e da preguiça!) que é ser um gato, no entanto, isso não implica deixar-me com livre acesso às varandas e/ou ao exterior da casa. O mundo lá fora nem sempre é agradável para os animais de quatro patas: os carros podem ser assustadores, as pessoas podem não ser tão carinhosas como o meu dono e os outros animais podem meter-se comigo ou contagiar-me com alguma doença. Hoje em dia, todos os cuidados são poucos! Se a minha rédea for demasiada curta, não tarda nada estou mais selvagem do que o Indiana Jones e, sinceramente, fiquei com a impressão que queria um gato, não um leão…
Magoar-me!
Atenção! Nós gatos exigimos ser tratados com o devido respeito e não como um brinquedo ou peluche qualquer. Deve evitar atitudes como pegar em mim pela cabeça, puxar-me pela cauda ou pelas patas dianteiras. Não me acorde quando eu estiver a dormir profundamente porque são durante essas longas sestas que eu desenvolvo e cresço. Se me bater ou gritar comigo quando me portar mal (o que acontece muito, muito de vez em quando!), as coisas podem correr ainda piores. Sei que os humanos conhecem bem a expressão “virar o feitiço contra o feiticeiro” e, em qualquer uma destas situações aqui citadas, o gato pode virar-se contra o dono, o que não seria nada agradável para nenhum de nós. Está tudo explicado não está?
Achar que o Dr. Veterinário é um gasto desnecessário!
Todos sabem que nós felinos somos fortes e saudáveis, mas isso não quer dizer que não precisamos de ir visitar o Dr. Veterinário de vez em quando! Ele conhece-nos por dentro e por fora e deve acompanhar-nos desde as primeiras vacinas (uma vacina mensalmente entre os dois e os seis meses de idade); passando depois para a vacina anual contra várias doenças; e ainda a vacina contra a leucemia felina que devemos levar de três em três anos. Não se esqueça de pedir a análise de controle de parasitas regularmente. Ah, e se não quiser mais gatinhos à sua porta todos os anos, considere a castração, que deve ser feita até aos seis meses de idade. O meu dono marca consultas de rotina e faz exames médicos anuais e a verdade é que eu também preciso. Os cuidados de saúde são indispensáveis para que eu possa viver uma longa e boa vida, por isso, se não estiver disposto ou não puder gastar algum dinheiro numa clínica veterinária, o melhor é não adoptar um gato (pelo menos para já!).
Não ter tempo para mim!
Somos bichos solitários, mas no fundo não queremos viver assim! Contamos com o seu tempo e paciência diárias (se calhar mais do que uma vez por dia!) para nos dar algumas carícias e, claro, muitas sessões de brincadeira. Eu sei que vão haver dias em que chega a casa muito cansado, triste ou até zangado, mas garanto-lhe que comigo no seu colo durante cinco minutos, todo esse stress vai desaparecer! Por favor, não se esqueça de mim!
Adoptar impulsivamente!
Não adquira um gato porque hoje acordou e lembrou-se que seria giro ter um felino lá em casa para lhe fazer companhia. A intenção pode até ser boa, mas quando as tarefas diárias se instalarem não me pode devolver com o fez com aquele casaco que afinal não era tão bonito assim. Há que namorar a ideia e até o gato… não é isso que faz com qualquer aquisição importante? Pesquise o assunto, fale com amigos e familiares para ter uma ideia real sobre aquilo no que se vai meter! Não se esqueça que podemos viver muitos e longos anos. Está realmente preparado para assumir esse compromisso e todas as responsabilidades inerentes? Se me adoptar num impulso, provavelmente fê-lo porque não pesquisou, nem pensou o suficiente, o que implica que vai ter de aprender muito em pouco tempo. E esse é um cenário que pode dar certo, mas que também pode dar para o torto… e depois? Vai mandar-me embora sem mais nem menos? Meow…
Levar o primeiro que derreta o seu coração!
O gatinho mais bonito ou mais pequenino nem sempre será o melhor companheiro para a próxima década! Existem alguns truques para “descobrir” o felino mais sociável: se quando pegar nele ao colo ele tentar fugir de imediato, tente fazer festinhas a outro, de preferência um que não se importe de estar nos seus braços! Pode ainda tentar uma simples brincadeira com uma pequena bola para ver se o gato vai atrás dela pronto para a brincadeira! Acho que não vai querer levar para casa uma bola de pêlo que é apenas isso mesmo e que fica a olhar para “ontem que já passou”! Se não quiser um gatinho com tanta energia, os gatos adultos são sempre uma boa opção, afinal de contas são mais maduros e têm mais experiência com os humanos! No entanto, mesmo com os mais velhos, faça o teste do colo… qual o interesse em ter um felino que não se sinta bem nos seus braços? É a melhor coisa do mundo…
Separação precoce!
Se optar por um gatinho, o melhor é não separar-me da minha mãe antes do tempo, ou seja, até eu estar desmamado. Se o fizer, vai ter maiores dificuldades em educar-me… depois não diga que não avisei!
Não estar preparado para abrir os cordões à bolsa!
Para começar, e estamos a falar desde o minuto em que passo a ser seu, vou precisar de: uma caixa de transporte, um cesto para dormir, a minha liteira (privada de preferência!), o meu próprio comedouro e bebedouro, alimentação de qualidade e adequada à minha idade. (Não sei cozinhar, mas gostava de saber como é que o Garfield desenrascava aquelas lasanhas…). Não se esqueça do pente, do corta unhas e dos brinquedos! As necessidades básicas de qualquer ser vivo também se aplicam no nosso universo!
Tratar-me como um humano!
Sou um gato, um felino, uma bola de pêlo mas tenho necessidades muito específicas! Isto quer dizer que tem de evitar utilizar comigo, ou em qualquer parte do meu corpo, coisas como corta unhas, pentes, champôs, sabonetes, comidas e outros artigos destinados exclusivamente aos humanos. Deixe-me viver como um gato!
Descuidar-se com os cuidados felinos!
As responsabilidades associadas a ter um gato em casa são várias e quase todas relacionadas com a minha higiene e saúde, ou seja, de extrema importância! À alimentação equilibrada junta-se o banho com alguma moderação, olhos e orelhas limpas, unhas cortadas, dentes saudáveis e pêlo brilhante. Ah, a melhor parte: uma liteira asseada e sem odores. Vai dar algum trabalho mas, em compensação, vou ser o maior “gato” ou “gata” do bairro.
Não ter uma casa à prova de gato!
A curiosidade matou o gato e por algum motivo foi. Eis algumas dicas para evitar acidentes e lágrimas desnecessárias: tape as tomadas de electricidade, esconda os fios eléctricos, mantenha bem guardados os medicamentos, sacos plásticos, objectos pequenos (elásticos, agulhas, etc.), produtos de limpeza, pesticidas, herbicidas e raticidas. Assegure que as tampas das sanitas e dos caixotes do lixo estejam sempre fechadas. Tenha cuidado com os pequenos electrodomésticos aos quais conseguimos chegar com um simples pulo: torradeiras, sanduicheiras, ferros e máquinas de café, entre outros.
Deixar-me à solta!
Há que deixar-me viver a minha vida (neste caso as sete!) e desfrutar da beleza (e da preguiça!) que é ser um gato, no entanto, isso não implica deixar-me com livre acesso às varandas e/ou ao exterior da casa. O mundo lá fora nem sempre é agradável para os animais de quatro patas: os carros podem ser assustadores, as pessoas podem não ser tão carinhosas como o meu dono e os outros animais podem meter-se comigo ou contagiar-me com alguma doença. Hoje em dia, todos os cuidados são poucos! Se a minha rédea for demasiada curta, não tarda nada estou mais selvagem do que o Indiana Jones e, sinceramente, fiquei com a impressão que queria um gato, não um leão…
Magoar-me!
Atenção! Nós gatos exigimos ser tratados com o devido respeito e não como um brinquedo ou peluche qualquer. Deve evitar atitudes como pegar em mim pela cabeça, puxar-me pela cauda ou pelas patas dianteiras. Não me acorde quando eu estiver a dormir profundamente porque são durante essas longas sestas que eu desenvolvo e cresço. Se me bater ou gritar comigo quando me portar mal (o que acontece muito, muito de vez em quando!), as coisas podem correr ainda piores. Sei que os humanos conhecem bem a expressão “virar o feitiço contra o feiticeiro” e, em qualquer uma destas situações aqui citadas, o gato pode virar-se contra o dono, o que não seria nada agradável para nenhum de nós. Está tudo explicado não está?
Achar que o Dr. Veterinário é um gasto desnecessário!
Todos sabem que nós felinos somos fortes e saudáveis, mas isso não quer dizer que não precisamos de ir visitar o Dr. Veterinário de vez em quando! Ele conhece-nos por dentro e por fora e deve acompanhar-nos desde as primeiras vacinas (uma vacina mensalmente entre os dois e os seis meses de idade); passando depois para a vacina anual contra várias doenças; e ainda a vacina contra a leucemia felina que devemos levar de três em três anos. Não se esqueça de pedir a análise de controle de parasitas regularmente. Ah, e se não quiser mais gatinhos à sua porta todos os anos, considere a castração, que deve ser feita até aos seis meses de idade. O meu dono marca consultas de rotina e faz exames médicos anuais e a verdade é que eu também preciso. Os cuidados de saúde são indispensáveis para que eu possa viver uma longa e boa vida, por isso, se não estiver disposto ou não puder gastar algum dinheiro numa clínica veterinária, o melhor é não adoptar um gato (pelo menos para já!).
Não ter tempo para mim!
Somos bichos solitários, mas no fundo não queremos viver assim! Contamos com o seu tempo e paciência diárias (se calhar mais do que uma vez por dia!) para nos dar algumas carícias e, claro, muitas sessões de brincadeira. Eu sei que vão haver dias em que chega a casa muito cansado, triste ou até zangado, mas garanto-lhe que comigo no seu colo durante cinco minutos, todo esse stress vai desaparecer! Por favor, não se esqueça de mim!
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